OS INIMIGOS DA ORAÇÃO
“Daniel,
pois, quando soube que o edito estava assinado, entrou em sua casa (ora havia
no seu quarto janelas abertas do lado de Jerusalém), e três vezes no dia se
punha de joelhos, e orava, e dava graças diante do seu Deus, como também antes costumava fazer.” Dn 6.10
“Orar
não é uma opção, orar é uma decisão” Marcos Gama
“O
diabo derrota a maioria das orações antes que elas aconteçam.” John Piper
Paz do Senhor a todos os visitantes do nosso blog. Quero hoje compartilhar um pouco da mensagem que O Senhor nos deu em nosso culto de gratidão, terças feiras de avivamento. Espero que Deus fale com você como falou com cada um de nós que estivemos neste culto.
Certamente há muitos estudos e mensagens de incentivo,
ou mesmo de exortação a oração, a e uma vida de busca incessante Ao Senhor, mas
como disse John Piper, a orações estão sendo derrotadas antes de serem feitas.
Hoje é notória a ausência de crentes nas reuniões
de oração, muito se fala, mas pouco de ora, e isso está destruindo a Igreja do
Senhor. Alguns dizem que isso é normal, pois devido o mundo moderno ser muito
cheio de atividades e compromissos não nos resta tempo para orar. Porém quando
olhamos para Daniel e o contexto em que ele vivia e seu histórico de vida,
entendemos que há inimigos para a oração e principalmente como vencê-los.
O
primeiro inimigo da oração e a exaltação ou prosperidade. Não estou dizendo
que ter sucesso, ou ser prospero é pecado ou mesmo destrói nossas orações,
estou dizendo que se deixarmos pode ser um grande inimigo. Vejamos Daniel, estadista,
líder dos presidentes, fazia parte dos três assessores mais chegados do rei
Dário no recente governo medo-persa. Daniel por sua capacidade e responsabilidade
foi cotado para ser o superintendente de todos os presidentes do governo de
Dário, mas todos estes compromissos, responsabilidades, pressões e realizações,
bem como a prosperidade de sua carreira não conseguiam lhe tirar de seu momento
de oração. O texto bíblico diz que “...e
três vezes no dia se punha de joelhos, e orava, e dava graças diante do seu
Deus, como também antes costumava fazer.”
Dn 6.10
O
segundo inimigo da oração é as perdas, pois quando atravessamos momentos de perdas ou
frustrações desanimamos da fé e logo deixamos de clamar Ao Senhor. Muitos
durante um processo de perdas e aparentes derrotas deixam de acreditar em Deus
e em suas promessas e essas dores sufocam nossa comunhão e nos leva ao abandono
de nossa vida de oração. Mas quando olhamos para Daniel vemos que nem mesmo as
guerras, lutas e perdas conseguiram lhe desviar do propósito de buscar Ao
Senhor. Daniel foi levado cativo para a Babilônia muito jovem, perdeu pai, mãe
e muitos amigos, certamente como membro da realeza judaica tinha muitos sonhos,
porém tudo de uma hora para a outra foi tudo embora, porém mesmo estando na
Babilônia, como escravo não deixou de crer e muito menos de orar, pois As
Escrituras dizem que “...e três vezes no
dia se punha de joelhos, e orava, e dava graças diante do seu Deus, como também antes costumava fazer.”
Dn 6.10
Um outro inimigo da oração são as calúnias e
perseguições, isso é muito comum ver acontecer, pois quando somos traídos ou
alguém inventa algo sobre nós, ficamos tão perplexos e abatidos que perdemos as
forças e deixamos nos levar pelas situações. Mas Daniel novamente nos dá uma
lição de perseverança, pois quando ele foi traídos pelos seus colegas de
trabalhos que idealizaram e colocaram em prática um plano contra sua fé, Daniel
não se deixou vencer pela maldade dos outros “...e três vezes no dia se punha de joelhos, e orava, e dava graças diante
do seu Deus, como também antes costumava
fazer.” Dn 6.10
Devem ter muitos outros inimigos da oração, mas
quero concluir este texto falando do último
inimigo que a meu ver é um dos grandes vilões da oração, que é o medo. O
medo trava nossas forças e nossas ações, o medo é um paralisante de tudo em
nós. O medo muitas vezes quer bloquear nossa fé e impor seu domínio. Medo de
perder, medo de ganhar, medo de agir, medo de ficar parado, medo de obedecer,
medo de fazer o que foi pedido, medo, medo, medos....
Daniel fora ameaçado por um edito real que
obrigava ele a deixar de orar e ameaçava uma cova de leões se ele decidisse
continuar orando e desobedecer ao edito real. Um edito que queria influenciar
uma dependência a outro “deus”, um “deus” humano, político e guerreiro, um deus
secular e aparente, um deus que alimentado pelo orgulho decide que todos devem
orar só a ele, embora ele não seja Deus. O
Rei Dário queria ser deus durante um mês, mas não para Daniel.
O medo do edito não impediu de Daniel orar, o
medo do rei Dário não impediu Daniel orar, o medo da cova dos leões não impediu
Daniel de orar, o medo da morte não impediu Daniel de orar, pois como o texto
diz “Daniel, pois, quando soube que o
edito estava assinado, entrou em sua casa (ora havia no seu quarto janelas
abertas do lado de Jerusalém), e três vezes no dia se punha de joelhos, e
orava, e dava graças diante do seu Deus, como
também antes costumava fazer.” Dn 6.10
A oração é a chave para que não percamos nossa
identidade nem a nossa fé. Quando oramos o mundo é vencido, a soberba é
humilhada, as dores e perseguições são amenizadas e o medo, ainda que presente
não congela nossas almas, pois temos a certeza que O Deus que conversa conosco
em todas as orações, está conosco em todas as ocasiões.
Na graça do Mestre, Paz!
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