EU SOU JACÓ – PRODUZINDO NOSSOS INIMIGOS
“Passou
Esaú a odiar a Jacó por causa da bênção, com que seu pai o tinha abençoado; e
disse consigo; Vêm próximos os dias de luto por meu pai; então matarei a Jacó,
meu irmão.” Gn 27.41
Paz do Senhor a todos, espero que estejam gostando das postagens sobre a vida do patriarca Jacó. Vamos continuar estudando e aprendendo com este homem de Deus?
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“...nem
sempre aqueles que estão perto de nós cantarão nossas vitórias.”
Marcos Gama
Nossas
ações geralmente produzem reações, ou sendo Escriturístico, “Não erreis: Deus
não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará.” Gl 6.7, e com Jacó isso não sería diferente ainda que
seja uma história do Antigo Testamento o princípio divino não tem prazo de
validade.
Jacó havia plantado engano no seio familiar, seu pai e irmão foram
ludibriados por ele e agora Esaú alimentava intenções vingativas para com seu
irmão. Esaú perdera a benção patriarcal tão importante para aquela cultura.
Jacó promovera a Esaú uma angustia descomunal, Esaú pagou caro por sua negligência
com os bens espirituais. O engano, a perda da benção estava gerando em seu
coração um desejo profundo pela morte do irmão, que só estava sendo retardado
por conta do velho pai, mas com a morte dele e após o período de luto,
certamente o próximo a morrer seria Jacó.
Rebeca a autora da trama, sendo informada das intenções de Esaú,
seu filho, chama a Jacó e lhe avisa dos planos do mesmo, orientando a Jacó que
deixe seu seio familiar e fuja para a casa dos seus familiares em Harã. Rebeca
novamente usa de engano para pedir que Isaque deixe Jacó ir para casa de seus familiares,
alegando que Jacó não case com as mulheres Cananeias como Esaú fez, chegando ao
ponto de afirmar que não adiantaria viver se isso viesse a acontecer.
Como as Escrituras bem nos orientam “Um abismo chama outro
abismo...” Sl 42.7, as coisas só vão piorando para Jacó e suas escolhas. Jacó
agora terá que deixar sua terra, seus parentes e sua história de vida para
tentar salvar sua vida dos frutos de suas plantações. Quando situações como
essas advêm as nossas famílias tendemos a reclamar e muitas vezes até a
murmurar contra O Senhor, porém como as Escrituras fielmente nos exortam “De que se queixa, pois, o homem vivente?
Queixe-se cada um dos seus pecados.” Lm 3.39
Jacó estava agora colhendo muitos frutos amargos de suas decisões,
perdas e mágoas estavam sendo deixadas para trás. Como um depósito sentimental
de longo e maléfico prazo, um novo e indeciso horizonte se revelava em sua
frente, um inimigo feroz e perigoso se levantava produzido por ele mesmo.
Certamente podemos entender que nossas bênçãos podem ser para outras derrotas, nem
sempre aqueles que estão perto de nós cantarão nossas vitórias.
O
pragmatismo não combina com o cristianismo, pois os fins nunca justificarão os
meios, O Senhor que promete as bênçãos, é o mesmo que providencia os meios para
que elas cheguem a nós. A exemplo disso, quando Davi estava sendo perseguido
por Saul e por duas vezes, Saul ficou a mercê de Davi, os homens disseram a ele
que O Senhor estava entregando Saul em suas mãos e Davi disse “... Nenhum dano lhe faças; porque quem estendeu a sua mão
contra o ungido do Senhor, e ficou inocente? Disse mais Davi: Vive o Senhor que o Senhor o ferirá, ou o
seu dia chegará em que morra, ou descerá para a batalha e perecerá. O
Senhor me guarde, de que eu estenda a mão contra o ungido do Senhor; agora,
porém, toma a lança que está à sua cabeceira e a bilha de água, e vamo-nos.” I Sm 26.9-11
Dentro
de uma situação como essa parecia impossível termos um final condizente com o
prometido pelo Senhor. Inimigos, mágoas, enganos, perdas, fugas e muitas dores
emocionais e familiares fazem de Jacó uma improbabilidade espiritual, porém é
bom lembrar que O Senhor é aqueles que até do caos tem domínio. Mas tenhamos
cuidado com nossas ações, pois elas podem criar inimigos de onde não esperamos.
Na paz do Mestre Jesus, amém!
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