NABOTE – VENCENDO PROPOSTAS MALIGNAS
“Disse Acabe a
Nabote: Dá-me a tua vinha, para que me sirva de horta, pois está perto, ao lado
da minha casa. Dar-te-ei por ela outra, melhor; ou se for do teu agrado,
dar-te-ei em dinheiro o que ela vale. Porém Nabote disse a Acabe: Guarda-me O Senhor de que eu dê a herança de
meus pais.”
I Rs 21.2,3
Paz e graça a todos os nossos visitantes, hoje trazemos mais uma postagem que trará crescimento a nossa espiritualidade.
A
Bíblia está cheia de muitos personagens de quem pouco ou nada sabemos, mas que
suas atitudes servem-nos de ensinos poderosos para nossas vidas espirituais.
Nabote, o Jezreelita é um destes personagens, sua pequena e ilustrativa
história promoverá muitos conceitos basilares para as nossas vidas.
É
importante compreendermos o contexto histórico em que se desenvolveu a
história. Acabe era rei de Israel, reino do norte, possuía muitas peses, dentre
essas posses muitas terras, com vinhedos, hortas, pomares etc. Este rei notara
em seu palácio observou que do lado de sua propriedade havia uma outra
propriedade bem mais simples, todavia despertou o interesse do citado rei. Era
uma simples propriedade, uma herança recebida de familiares que muito a cultivaram
e que no final de sua vida deixaram para seus descendentes, neste caso Nabote.
Perceba
que Acabe era um rei, com seus criados, súditos, posses, riquezas e muitas, muitas
propriedades mesmo, mas parece que tudo o quê ele possuía e poderia
satisfazê-lo, não estava lhe dando satisfação. Acabe começa a olhar para a
simples vinha que estava ao lado de sua casa e isso desperta um forte desejo de
possuir aquela pequena propriedade, era um desejo incontrolável. Na tentativa
de possuir seu objeto de desejo Acabe faz algumas propostas a Nabote para obter
a vinha e o que mais nos chama a atenção era o propósito pelo qual Acabe queria
aquela herança de família, ele queria destruí-la e transformá-la em outra coisa,
ele queria fazer daquela vinha uma horta.
Estes
são princípios que sustentam um terrível sentimento que é A INVEJA. A inveja
cega os corações impedindo que valorizem o que as pessoas têm e a mesma inveja
faz com o quê demos mais valor ao que os outros têm. E o rei em estudo deixará
seus desejos fazerem isso mesmo com ele, Acabe deixou de lado toda a riqueza
que possuía com suas vinhas e pomares e começou a desejar ardentemente algo
muito simples comparado com o que possuía. Além disso, a inveja desperta outro
sentimento muito terrível, o sentimento de destruir o objeto de desejo.
Sempre
nos depararemos em situações como esta, onde os grandes ou mesmo pequenos
desejam nossas posses, ou melhor, nossas heranças e é ai que Nabote nos dá
grandes lições.
Primeiro
– valorize sua herança, cultive com cuidado tudo o quê você recebeu dos seus
pais, mas principalmente o quê você recebeu de seu Pai celestial. Toda herança
é imbuída de valores, podem ser pessoais, emocionais e até econômicos, e
qualquer que seja a herança precisa ser cultivada e a melhor forma de cultivar
sua herança é valorizando, cultivando.
Segundo
– Cuidado onde você está cultivando sua herança, esteja vigilante com aqueles
que andam observando ela e perceba quais olhares estão COBIÇANDO o quê lhe
pertence.
Terceiro
– Tome cuidado com as PROPOSTAS que aparentemente parecem tão perfeitas. Propostas
que parecem trazer valorização de nossas propriedades, porém querem destruir
nossas heranças e transformá-las em outras coisas que as tiram do propósito
original.
Quarto
– Não tenha medo de defender aquilo que é seu por direito de herança, ainda que
pessoas de alta posição queiram a qualquer custo e por qualquer meio possuí-la.
Nabote
foi irredutível em seu posicionamento quanto sua herança, não se deixando
abater por pressões quaisquer. Nabote nos trouxe muitos ensinos neste pequeno
texto e certamente ainda há muito a ser estudado com sua história.
Essa
narrativa bíblia é cheia de muitos ensinos, e todo leitor das Escrituras pode aventurar-se
em compreender a Revelação de Deus e seus ensinos, e isso é um excelente
exercício para quem deseja crescimento espiritual, e é este mesmo motivo que
concluímos este post aqui mesmo.
Na paz de Cristo...
Pr. Marcos Gama
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