O crente como ofertante (Ec 5.1)
No decorrer deste estudo
vimos como a oferta é importante para DEUS. Vimos também que O Senhor Jesus é nosso
sacrifício perfeito. Observamos que nossa vida é um continuo sacrifício, porém
temos que ver também que somos ofertantes, ou seja, nós somos oferta e
também ofertamos. No A.T. o povo trazia suas ofertas aos sacerdotes e estes de acordo
com a liturgia apresentavam-os a DEUS. DEUS observa a maneira que ofertamos,
vejamos alguns exemplos de ofertantes:
1
Caim e Abel (Gn 4.1-7)
Vemos nessa passagem que
os irmãos Caim e Abel, foram ofertar Ao Senhor, porém DEUS recebeu a oferta de
Abel e não a oferta de Caim. Ora Abel era pastor de ovelhas e Caim era
agricultor, ambos foram oferecer a DEUS um sacrifício, porque então DEUS
rejeitou a um e se agradou do outro? Por ventura DEUS faz acepção? Não. E vemos
nas atitudes dos dois o porquê. Diz a Bíblia que Caim trouxe “uma oferta” (Gn
4.3) e Abel “trouxe dos primogênitos” (Gn 4.4). Veja a diferença, Abel trouxe o
melhor, a oferta que ele tinha tratado com cuidado, trouxe as primícias,
enquanto Caim, “trouxe uma oferta” dá sentido de qualquer coisa, é claro que a
Bíblia não diz que Caim trouxe coisas ruins, porém pela expressão “uma oferta”
vemos que ele não pegou o melhor. Observe, aqui aprendemos que DEUS não se
agrada, não recebe algo feito de qualquer maneira, por isso que é ‘um
sacrifício de tolo”, pois perde o que ofertou e ainda não agrada a DEUS.
Hoje
muitos não ligam para o que ofertam, quando vão cantar louvam de qualquer
jeito, não teem o cuidado e preparar-se com um louvor a DEUS, dando seu melhor,
não precisa cantar bem, mas tem que ser seu melhor, outros quando vão pregar
não oram, não meditam, não lêem a Bíblia e ainda dizem que DEUS não se agrada
de quem se prepara, falando que são frios e secos ou legalistas.
Quando vão
ofertar financeiramente, dão o que lhes sobra, mostrando assim falta de amor
com a obra de DEUS.
Leiam o Livro de Malaquias Antigo Testamento.
Trecho retirado da Série "Estudos Bíblicos" como está o teu sacrifício? - Marcos Gama
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