OS DESAFIOS DO CRISTÃO NA UNIVERSIDADE EM MEIO A PÓS-MODERNIDADE.
“O
céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar.” Mt 24.35
Paz do Senhor a todos os visitantes de nosso blog de crescimento espiritual.
Hoje quero começar a postar alguns pensamentos sobre o seguinte tema "Os desafios do Cristão na Universidade em meio a Pós-modernidade". Lógico que não vou estar publicando um manual de como não se comrroper em meio as universidades, até por quê já existe e é a Bíblia, mas buscar juntamente com você pensar um pouco sobre estes desafios, ok? Quero receber comentários para discutirmos sobre o assunto, tá bom?
Vamos lá então;
Sonhos,
projetos, conceitos, sociedade, grupos, pensamento critico, relações pessoais,
familiares, profissionais e tecnológicas, descobertas, pós-descobertas, novas tecnologias
que hoje são vendidas como novidades e amanhã são descartadas. Estes e tantos
outros temas humanos e seculares descrevem, ainda que de forma superficial,
nossa conjuntura social hodierna.
A
contra ponto disto temos o pensar cristão, sua visão espiritual e ética de uma vida de compromisso com O Reino de Deus, e
as proposituras deste. Um viver conflituoso entre o viver cristão e o viver
religioso demarca o que conhecemos ser cristianismo, o qual, em sua essência advoga um só corpo e uma só vivência prática.
Vemos hoje uma guerra conceitual das verdades em meios atos proféticos e
vandalismos que fragmentam a vida
piedosa e ética do Cristo ressurreto.
Em
meios a tantos desafios e questões que quase ninguém tem respostas seguras,
continuamos vivendo e precisando viver. O mundo pode está um caos, mas ainda
estamos aqui e se estamos vivos e porque precisamos viver. E em meio a esta
turbulência os cristãos estão despertando para sua vida acadêmica, esta despertada
pela vontade de produzir e construir uma história nesta existência e ao mesmo
tempo buscar um viver santo para desfrutar a existência eterna em Jesus Cristo.
Em
meio a isso, os cristãos, graças a Deus, estão indo aos bancos universitários
para (graças a Deus de novo) estudar (O que eu espero sinceramente que o façam).
Todavia, as estimativas mostram que grande parte destes cristãos em meio os
cursos universitários naufragam na fé muitas vezes nos primeiros meses de
curso, trazendo conflitos familiares e pessoais para os mesmo. Isso gera muitas
questões e desconfortos espirituais para famílias, comunidades e igrejas que
veem seus futuros membros indo embora tão rápida e desgraçadamente.
Mas
qual a razão? Como podemos fazer uma avaliação disto e principalmente como
prevenir tais situações? Será que tem como prevenir e se é para prevenir?
Você
pode está se perguntando, como “Será que tem como prevenir e se é para prevenir?”
Não é lógico que precisamos prevenir! Mas será que a ideia é prevenir mesmo, ou
será que a necessidade de prevenção revela mais uma fraqueza da fé moderna?
Bem,
não quero aqui ser o dono da verdade, nem muito menos dar sete passos para a
vitória na universidade ou nas escolhas da vida. Mas quero levantar alguns questionamentos
sobre essa relação cristianismo – universidade – pós-modernidade, quero falar
sobre os desafios que os cristãos enfrentam nas universidades em meio a
pós-modernidade.
O
Primeiro desafio que vejo
não está na universidade, nem na igreja, mas dentro de cada cristão. As congregações
são formadas por cristãos, ou pelo menos deveria ser. Um cristão dentro de um
conceito simples é um seguidor dos ensinos de Cristo por meio de uma relação de
fé pessoal com ele. Um cristão é um estudante das Escrituras um observador dos
preceitos da fé e um proclamador por vivencia e discurso de suas convicções.
Como adorador ele tem uma comunidade cristã de referência onde ele
diuturnamente recebe orientações de como exercer sua fé através de seus
serviços, dons, bens, família e tempo. Esse cristão deve ter uma vida
espiritual sólida não em preceitos humanos, mas baseada em sua relação pessoal
com Cristo e sua Palavra, esboçando sua ética e suas convicções em cada aspecto
de suas vidas. Tem suas relações sociais, profissionais, familiares e
congregacionais sadias e em desenvolvimento.
Porém
estes conceitos não podem ser aplicados para a grande maioria dos que hoje
carregam o nome de cristão nesta era. Para tristeza de suas vidas, famílias e
congregações, muitos são apenas sombras de fé em meio suas vivências, onde os
desejos de um mundo passageiro tem muito mais gosto do que os princípios do
Cristo. Ou seja, o primeiro desafio está na fé sem alicerce, destituído de
fundamento espiritual próprio e imbuído de falácias, expressões de efeito e
para minha tristeza anedotas espirituais.
Isso
tem haver com uma identidade fragilizada e que não foi bem forjada, mas ao
contrário aprendeu apenas contracenar nas novelas verdadeiras de sua existência
como atores de suas próprias vidas, e nunca descobriram quem realmente são, ou
o que realmente querem e para onde realmente estão indo e o pior não conhecem
realmente o Cristo. Estes são presas fáceis em um mundo acadêmico cheio de
conceitos e expressões liberalistas do que é viver e do que é o certo. As
Escrituras já falavam deste momento da história quando Paulo escrevendo a
Timóteo ele disse em I Tm 4.1-2 “Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos
apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas
de demônios; Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo
cauterizada a sua própria consciência;” E em II Tm 4.2-4 “Que pregues a palavra,
instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a
longanimidade e doutrina. Porque virá tempo em que não suportarão a sã
doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme
as suas próprias concupiscências; E desviarão os ouvidos da verdade,
voltando às fábulas.”
Continua . . .
Na graça do Mestre
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