EU SOU JACÓ – VALORIZANDO OS BENS ESPIRITUAIS



E disse Esaú a Jacó: Deixa-me, peço-te, comer desse guisado vermelho, porque estou cansado. Por isso se chamou Edom. Então disse Jacó: Vende-me hoje a tua primogenitura. E disse Esaú: Eis que estou a ponto de morrer; para que me servirá a primogenitura? Então disse Jacó: Jura-me hoje. E jurou-lhe e vendeu a sua primogenitura a Jacó. E Jacó deu pão a Esaú e o guisado de lentilhas; e ele comeu, e bebeu, e levantou-se, e saiu. Assim desprezou Esaú a sua primogenitura.” Gn 25.30-34

Paz do Senhor, vamos continuar falando sobre Jacó?

Valorizar a espiritualidade é uma demonstração de que temos uma visão espiritual, um foco maior do que essa existência. Marcos Gama

Os dois filhos de Isaque eram realmente bem diferentes, e acho que essa diferença é o que define e direciona suas histórias. No inicio vemos que os dois rapazes são valorizados por seus pais por suas personalidades distintas, Esaú, o caçador e guerreiro, o querido de Isaque, Jacó o pacato, que ficava na tenda, achegado a mãe. Mas o que define nossas vidas, não é o que nossos pais acham de nós ou o que eles esperam de nós e sim o que plantamos em nossa vida.

Certo dia Jacó fez um guisado de lentilhas e seu irmão, que acabara de chegar de uma caça faminto, desejou comer aquela comida. Jacó por sua vez, oferece a comida, mas em troca queria o direito de primogenitura, direito este que em primeira mão é de cunho espiritual e também familiar/econômico. Esaú sem pensar duas vezes troca seu direito aos VALORES ESPIRITUAIS por um prato de comida, perdendo assim o direito e os benefícios que este direito consistia.

Esaú desprezou seu direito, não valorizou a benção que promoveria seu destaque sobre Jacó. É claro que Esaú estando em casa morreria de fome, mas seu desejo pela comida que Jacó havia feito cegou seu entendimento e ele acaba agindo com base na necessidade presente sem lembrar da benção futura.
Esaú é o tipo de cristão que só pensa nas necessidades presentes, bem sei que precisamos pagar contas, ganhar dinheiro, nos formar, casar, constituir família, carreira e por ai vai, mas não podemos nos esquecer que tudo isso é passageiro e precisamos nos dedicar mais ao que é espiritual e verdadeiro.

Jacó em uma atitude um pouco desonesta adquire ao de estrema importância espiritual pelo desleixo de seu irmão que não valorizou o que já era dele. Jacó tinha uma visão diferenciada, apesar de viver mais na tenda, ser um homem caseiro, ele tinha foco e direcionamento e “perdeu” sua comida, algo passageiro, para investir em uma benção, ainda que futura.

Os valores espirituais só serão valorizados por aqueles que acreditam nas promessas Daquele que promove esses valores. O Senhor nos tem entregue grandes valores espirituais que nos promoverão no futuro e muitas vezes o inimigo de nossas almas tende nos enganar para que como Esaú desprezemos, trocando esses valores por coisas efêmeras.

Na Paz de Cristo.











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