As Três Dimensões do Amor - Primeira Parte

 


Paz e graça a todos!

Me desculpe uma vez mais pela demora em postar mais comentários e reflexões sobre A Palavra de Deus, as vezes a inspiração demora a vir, mas acredito que elas vêm no tempo certo, ou acredito que elas aparecem para um propósito definido.

Neste poste iniciaremos uma nova temática de postagens, estaremos falando sobre "AS TRÊS DIMENSÕES DO AMOR" e espero que estes post possam lhes abençoar poderosamente.

Esse tema nasceu de uma série de mensagens que estamos ministrando em nosso culto de ensino em nossa igreja e acredito que serão abençoadores em suas vidas também.

Vamos então começar nossas postagens.

AS TRÊS DIMENSÕES DO AMOR

“E um deles, doutor da lei, interrogou-o para o experimentar, dizendo: Mestre, qual é o grande mandamento na lei? E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas. ” Mateus 22:35-40

Deus é amor, este texto se encontra na primeira carta de João, capitulo quatro e no versículo oito, aqui vemos claramente que o apóstolo oferecer uma revelação profunda acerca do Senhor, João está afirmando que O Senhor é amor, ou seja, O Senhor Deus não apenas tem amor, O Senhor é o próprio amor. Essa declaração é por mais reveladora, pois o Senhor que é santo, justo e poderoso, também é amor puro.

A partir deste entendimento percebemos como a relação com O Senhor deve ser pautada, ou seja, O Senhor estabelece com o ser humano uma relação de amor, e isso é um fato que o próprio Senhor Jesus deixou bem claro quando disse “Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim. ” Mateus 10:37. Percebemos então que O Senhor deseja que todos os homens tenham um profundo relacionamento com Ele baseado em amor e nunca em medo, pois o amor leva ao temor e o medo leva a revolta.

Este entendimento fica ainda mais claro quando lemos no Evangelho de Mateus, no capitulo vinte e dois e os versículos trinta e quatro ao quarenta, onde O Senhor Jesus está em mais um embate sobre as verdades do reino contra Saduceus e Fariseus, os quais fizeram forte oposição aos ensinos de Cristo na última parte do seu ministério. Um deles, fariseu, após saber que O Senhor Jesus fizera calar um saduceu se chega a Cristo com o desejo de tentar com uma pergunta. Este fariseu não era um qualquer um, as Escrituras revelam o seguinte sobre este opositor do Mestre [1]E um deles, doutor da lei, interrogou-o para o experimentar...”, era um judeu bem entendido nas Santas Letras, e o pior, sua pergunta não foi feita com o desejo de aprender sobre o tema, ele queria “experimentar” O Mestre.

Perceba que há pessoas que se aproximam do Senhor Jesus ou de sua igreja não para aprender, ou estudar acerca das revelações, dos juízos ou mistérios do Reino de Deus, há muitos que se chagam até a Cristo, ou sua igreja afim de provar, testar ou mesmo conseguir fatos que possa incriminar. Isso era comum no ministério terreno do Senhor Jesus e continua muito comum no dia a dia da sua igreja nesta terra.

A pergunta do instruído fariseu trazia em seu bojo o cerne da Lei e dos profetas, estre mestre da Lei queria experimentar Ao Senhor com o entendimento mais profundo das Sagradas Letras, e com sua falsa educação questiona “Mestre, qual é o grande mandamento na Lei? ”, parece uma pergunta ingênua, se não fosse feita por alguém tão instruído e tão mal-intencionado. Aqui podemos perceber como ardilosas eram as perguntas que os opositores do Senhor lhe faziam, eles tramavam e retramavam com objetivo de deixar O Senhor sem repostas ou mesmo fazer responder algo que pudesse incriminá-lo, e este fariseu tocou em um assunto muito, ou seja, qual é O MAIOR DE TODOS OS MANDAMENTOS? Aqui um pequeno erro ou uma interpretação equivocada poderia definir a vida ou morte do Senhor Jesus.

Uma pergunta estrategicamente bem-feita, com um objetivo sinistro muito definido e com uma expectativa maligna, porém feita a pessoa certa. O Senhor Jesus usou desta circunstância para nos apresentar uma grande revelação, que pode definir muito em nossa história de fé e de relacionamento com O Senhor.

Continua...

Na paz de Cristo;

Pr. Marcos Gama



[1] Mateus 22:35



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