HÁ ESPERANÇA

 “Porque há esperança para a árvore que, se for cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus renovos. Se envelhecer na terra a sua raiz, e o seu tronco morrer no pó, Ao cheiro das águas brotará, e dará ramos como uma planta.” Jó 14.7-9

Paz do Senhor a todos, hoje temos mais uma postagem de fé. Para um mundo tão caótico o que mais nos resta? Vamos meditar nas Escrituras? Então pense "há esperança"!

Certamente que as divisões da Bíblia nos ajudam muito em nosso estudo das Escrituras, a exemplo disso, temos os livros tidos como “poéticos”, Jó, Salmos, Provérbios, Cantares e Eclesiastes. Estes livros estão nesta categoria, devido seu conteúdo ser representante da poesia judaica, como é o caso do texto deste artigo. Vemos uma reflexão sobre a vida do homem através de uma expressão poética, usando a natureza como pano de fundo para fazer ressaltar a nosso entendimento verdades espirituais.

O texto faz alusão a morte, pois relata a destruição de uma árvore, onde suas raízes envelhecem na terra e seu tronco fica a apodrecer no chão. É um cenário fatídico de morte. O autor sacro ilustra a vida humana através do desarraigar de sua história, da destruição dos seus sonhos, da inércia de seus fundamentos e o fim de sua vida no pó.

O autor ilustra poeticamente o desenrolar da vida humana e suas realidades que por muitas vezes fazemos de conta que não existe, ou pelo menos, não desejaríamos que existisse, O FIM DA VIDA. Esse assunto não é agradável, nem muito menos estimulante, pois todos os homens são sabedores desta realidade fatídica, mas que a todo custo tentam fugir inutilmente.

O que me chama a atenção é o inicio do trecho, onde o autor diz que “há esperança”, ou seja, há uma esperança em meio ao caos, há uma luz no fim do túnel desta vida incrustada nas trevas.

Entendamos, ele não esta falando que não morreremos, o que o autor diz é que mesmo depois da árvore ter sido cortada, ainda há esperança. Que poético, que esperançoso, que divino, que alento. O poeta diz que mesmo depois da morte, dos sonhos deixados para trás, das raízes mortas pelo tempo, das histórias que ficam quando alguém morre, não devemos ter medo pois, “há esperança”.

A grande pergunta é que esperança é essa? Outro escritor sacro ilustra essa esperança em outra poesia no Novo Testamento “Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória? Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo.” I Co 15.55-57

A verdadeira esperança não está em algo, mas em alguém, Cristo. Nossa esperança está fundamentada em um sacrifício que nos garante uma nova vida mesmo depois que o troco da nossa história tomba no pó desta existência. Que linda poesia e que belo sentimento, dentre todos os lindos presentes que O Senhor Jesus conquistou no calvário, talvez a mais linda expressão para um pecador perdido como eu é “há esperança”.

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Paz do Senhor